O Pix é o fim do dinheiro físico?
O número de transações Pix que vem ocorrendo nos últimos tempos é realmente impressionante. As chaves cadastradas crescem de forma exponencial e, por consequência, o número de pessoas utilizando do meio para desenvolver suas atividades financeiras, também.
Atualmente, é difícil encontrar um estabelecimento que não aceite o Pix como método de pagamento, até mesmo preferencial, visto que ele é livre de taxas e tarifas. Desde padarias a cassinos que pagam via Pix, a popularização do meio de pagamento é algo incontrolável e que definitivamente superou todas as expectativas.
Mas, a grande dúvida que paira sobre o desenvolvimento do Pix em território nacional é: diante de tanto crescimento, está mesmo o dinheiro físico com os dias contados? Fizemos uma breve análise do cenário nacional como um todo para responder esta pergunta um tanto quanto capciosa. Acompanhe e veja o que conseguimos concluir.
Conheça mais sobre o dinheiro em papel
O dinheiro em papel foi a solução para as transações interpessoais por muito tempo. Antes mesmo de as transferências e demais formas de pagamento surgirem, ele encabeçou a lista de métodos para a efetivação de operações financeiras. E para muitas circunstâncias, ele ainda segue sendo a melhor opção, mas é importante conhecer alguns detalhes diretamente ligados à existência do papel-moeda.
Quanto custa a sua emissão?
A verdade é que não se pode ignorar o fato de que produzir dinheiro em papel custa dinheiro. A operação é algo oneroso e que realmente movimenta milhares de reais para acontecer.
Em 2020, a estimativa do Banco Central para a produção apenas de notas de R$100 e R$200 (que aconteceu especialmente para suprir a necessidade de pagamento dos auxílios daquele ano) foi de R$114 milhões. Um valor bastante expressivo, especialmente se ressaltarmos que este foi o montante dedicado exclusivamente para a produção das notas.
Ainda, há de se falar sobre assuntos relacionados à logística que englobam transporte, armazenamento e também segurança de todo o dinheiro. Para esta parte do esquema a estimativa de gastos ficou em R$90 bilhões, o que é ainda mais expressivo.
Essa situação ilustra o quão dependente ainda somos do dinheiro em papel (e isso vale para o mundo todo). Para você ter ideia, estima-se que, só para a produção de notas de R$ 200 e R$ 100, o Banco Central gastará R$ 114 milhões em 2020. Em 2019, a entidade gastou R$ 90 bilhões com transporte, armazenamento e segurança de cédulas.
Por que ele ainda se mantém?
Apesar de girar uma roda tão grande de custos, o que vemos é a resistência do dinheiro em papel nos dias atuais. Mesmo que em número menor, suprimido boa parte pelo próprio Pix, as notas ainda são encontradas na carteira da maior parte dos brasileiros. Mas qual o motivo de isso ainda acontecer?
Podemos imputar o fato a três bons geradores, que são os motivos principais para o dinheiro em papel ainda ter uma circulação significativa:
- Informalidade: temos ainda no Brasil um número muito significativo de trabalhadores informais. Estes, por sua vez, não possuindo deduções de impostos corretas e demais questões burocráticas, encontram no pagamento em dinheiro uma forma de manter a informalidade sem a necessidade de computar seus ganhos.
- Ausência de vínculo com bancos: há ainda um grupo de pessoas que realmente se mostra incapacitado de receber pagamentos via Pix ou demais métodos, especialmente por conta de não possuírem relação com bancos e afins. Para estes, realmente apenas o dinheiro em espécie é viável.
- Costume: por fim, há muito do hábito do brasileiro em pagar muitas coisas com dinheiro de verdade. Aos poucos, este hábito vem mudando no cenário como um todo, mas há pessoas que ainda são bastante resistentes a digitalização dos pagamentos.
Qual o real intuito do Pix?
A verdade é que, apesar de muita gente acreditar que o Pix surgiu para eliminar o dinheiro em papel ou mesmo outros métodos de pagamento, seu intuito, quando criado, foi outro. A ideia era tornar o mercado de pagamentos e transações financeiras do cenário brasileiro mais ágil e, por isso, mais competitivo.
É inegável que a incorporação do Pix na vida dos brasileiros mudou mesmo muita coisa e, então, acabou por manter o uso do dinheiro em papel um pouco de escanteio, mas a intenção realmente não era essa. Hoje, já é possível observar uma movimentação mais inclinada para este viés, mas ainda há muitas dúvidas sobre o que o futuro reserva.
O queridinho dos brasileiros
No momento atual do cenário financeiro brasileiro, não há dúvidas de que o Pix é realmente o queridinho dentre os métodos de pagamento. Ainda que esteja atrás dos cartões de crédito e débito, especialmente com o lançamento da opção aproximação para o uso, a corrida é intensa e promove grandes emoções.
O Pix está muito na frente do dinheiro em papel, principalmente pela praticidade e possibilidade de ampliar os pagamentos, sem o limite do montante que estiver em mãos, na carteira. Além disso, ainda há ainda muita novidade por vir, afinal, o Pix não se mostra estagnado. Para o ano de 2024, a expectativa é de que o Pix automático seja lançado e traga ainda mais autonomia para os usuários da ferramenta.
O Pix é mesmo o fim do papel moeda?
Apesar de as transações via Pix terem um crescimento expressivo e bastante significativo em basicamente todos os meses desde o seu lançamento, não é esperado que ele seja o motivador de uma ruptura com papel-moeda. Isso se dá por uma série de fatores, mas o que é importante relevar aqui é que o Pix não irá ser um exterminador do dinheiro de papel. Ao menos não agora.
É inegável que, com formas de pagamento mais práticas, o dinheiro acabe sendo deixado como uma segunda opção para boa parte das pessoas, e isso faz parte do processo natural de evolução. Da mesma forma com que o uso de cheques também caiu bastante com o surgimento dos cartões de crédito, mas não foi o nascimento de um que determinou o fim do outro.
O combo de tudo o que existe pode, sim, fazer com que o número de papel-moeda seja reduzido, mas em hipótese alguma isso irá acontecer do dia para a noite e tampouco será uma decisão ruim. Inclusive, a diminuição de circulação de notas pode trazer até mesmo uma boa dose de economia tanto para o Banco Central, quanto para os bancos em geral, que gastarão muito menos com todo o sistema de fabricação, distribuição e segurança que o dinheiro requer.
Perguntas frequentes
É melhor pagar com PIX em vez de dinheiro físico?
A escolha entre PIX e dinheiro físico depende das circunstâncias e preferências. O PIX oferece conveniência, rapidez e a capacidade de realizar transações sem a necessidade de carregar dinheiro. A decisão final dependerá das situações específicas e das opções aceitas pelos estabelecimentos.
Por que o PIX é tão popular no Brasil?
O PIX como opção de pagamento é tão popular devido à sua conveniência, rapidez, custo e facilidade de utilização.
Porque é que o PIX foi criado em primeiro lugar?
O objetivo ao criar o PIX foi desenvolver uma solução de pagamento que representasse a realização de vários objetivos públicos, promovesse maior eficiência e maior competição no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e gerasse valor para a sociedade.
O PIX é realmente tão fácil de usar?
Sim, o PIX é realmente muito fácil de usar.
Com uma paixão por jogos de cassino e um profundo conhecimento do método de pagamento Pix, Daniel Barreto é o nosso especialista de confiança. Sua experiência na indústria de cassinos e sua expertise em Pix garantem que você obtenha informações valiosas para aprimorar sua experiência de jogo e simplificar suas transações financeiras.